Reabilitação de fachadas antigas

Valorização do património arquitetónico e artístico

A reabilitação de fachadas antigas é um trabalho meritório e delicado. Implica conhecimentos técnicos específicos e, não raras vezes, saberes ancestrais de cantaria e de moldagem e mesmo de pintura artística.  Um trabalho minucioso, que assegura mais do que a salvaguarda de fachadas datadas. Preservá-las é manter viva a memória arquitetónica e o passado cultural das cidades e das suas gentes.

O lado cultural e afetivo

Restauro e reabilitação de fachadas antigas são parte integrante da recuperação de edifícios antigos e inserem-se nos serviços prestados por empresas de construção civil multivalentes, como a SPM. Compreender a linguagem e técnica utilizadas, preservá-las e atualizá-las, de acordo com os novos materiais e procedimentos, implica conhecer o passado e o presente e saber propor a melhor e mais segura resposta, com vista a perpetuar o design inicial. Cantaria escultural, serralharia artística, azulejaria, composições cromáticas, pinturas florais e tantas outras técnicas ornamentais fazem parte do legado arquitetónico de épocas passadas e definem períodos estéticos de enorme valor cultural. Esse embelezamento arquitetónico era tão comum que não se limitava ao interior das casas, como se replicava nas fachadas, cuja riqueza refletia a arte do arquiteto e do construtor e traduzia as posses do proprietário.

Enriquecimento urbanístico

O reconhecimento atual deste património e a valorização que hoje lhes conferimos tem vindo a garantir a sua preservação, mesmo em edifícios cujo interior é todo refeito e reatualizado. Uma forma de manter a harmonia estética de alguns bairros nascidos no mesmo período e resultantes da mesma linguagem, ou de marcar a passagem do tempo, mesmo quando a fachada destoa dos edifícios vizinhos. Desse tecido multitexturado e vibrante se vestem as cidades com história e as civilizações com memória.

Um trabalho bem conseguido no restauro e reabilitação de fachadas antigas é definido pelo respeito por materiais e técnicas originais, mas também pela capacidade de replicar o mesmo resultado em novos suportes – mais resistentes e adequados – e por via de abordagens mais modernas. Uma verdade que se aplica em edifícios de qualquer época e que faz tanto sentido num palacete secular, como numa obra da década de 50 do século passado, ou mais recente ainda.

Vantagens pragmáticas e mais-valias financeiras

Além da preservação do património arquitetónico, que é uma indiscutível riqueza coletiva, que conta a história dos saberes e das sociedades, há vantagens práticas na opção de reabilitação de fachadas antigas. Maior rapidez na aprovação do projeto de obras e menos custos com licenciamentos, impostos e taxas são atrativos extra para quem tem em mãos um imóvel a necessitar de obras de recuperação e manutenção. Incentivos extra a que se mantenham vivos os rostos dos prédios que nos chegam vindos de um passado que não nos foi permitido testemunhar.

 

Reabilitar e recuperar, mantendo intacta a matriz, é, por vezes, um trabalho mais complexo do que construir de raiz e há que assegurar cuidados vários. Incluindo uma boa avaliação da estrutura do edifício e que tipo de andaimes ou de equipamentos podem ser utilizados, sem comprometer o que resta da fachada. O recurso a uma empresa profissional, preferencialmente com experiência e um portfolio que permita avaliar a sua competência nesta área, é de extrema importância. Se está na posse de um edifício a necessitar de obras ou renovação e a exigir a reabilitação de uma fachada antiga, consulte um parceiro fiável. Afinal, não se trata apenas de uma fachada, mas do testemunho de um pedaço da nossa história coletiva.

 

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